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Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea: o que saber sobre o procedimento

Como é realizado?


Punção Medular: De acordo com informações do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), a doação de medula óssea é um procedimento realizado em um centro cirúrgico, sob anestesia, e que requer internação de 24 horas.


A medula é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções (retirada de fluídos do corpo com uma seringa e agulha específicas para esse procedimento), levando em torno de 90 minutos. Em apenas 15 dias, a medula óssea do doador se recompõe.


Segundo o Redome/Inca, nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana após a doação.


Coleta por aférese: Há outro método de doação chamado coleta por aférese, que é uma tecnologia usada para separar componentes do sangue por meio de um equipamento. Nesse caso, o doador faz uso de uma medicação por cinco dias com o objetivo de aumentar o número de células-tronco (células mais importantes para o transplante de medula óssea) circulantes no seu sangue. Após esse período, a pessoa faz a doação por meio de uma máquina de aférese, que colhe o sangue da veia do doador, separando as células-tronco que serão utilizadas no transplante.


O Redome/Inca esclarece que esse método não requer internação nem anestesia, já que todos os procedimentos são feitos pela veia. A decisão sobre o método de doação mais adequado é exclusiva dos médicos assistentes, tanto do paciente quanto do doador, e será avaliada em cada caso.

 

Para se tornar um doador de medula óssea é necessário:

  • ter entre 18 e 35 anos de idade;

  • estar em bom estado geral de saúde;

  • não ter doença infecciosa ou incapacitante; e

  • não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.

 

No Brasil, a Anvisa cumpre o papel de estabelecer normas que garantem a segurança e a qualidade da realização de procedimentos necessários à captação de doadores, à realização da doação e ao transplante de medula óssea, que é um tipo de terapia celular. 


Dessa forma, a Agência é responsável pela legislação sanitária que estabelece os requisitos técnicos para o funcionamento de laboratórios que realizam atividades relacionadas ao ciclo das células progenitoras hematopoéticas (CPHs) para fins de transplante. 


Atualmente, estes estabelecimentos de saúde são denominados Centros de Processamento Celular (CPCs). A legislação dispõe sobre as Boas Práticas em Células Humanas para uso terapêutico e em pesquisa clínica, de forma a garantir a segurança e a qualidade de produtos terapêuticos à base de células. 


 

De acordo com informações do Inca/Redome, o cadastro de doadores voluntários é realizado nos hemocentros de todo o país. Confira a lista de hemocentros.

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